Todos nós celebramos e aproveitamos o crescimento da indústria audiovisual latino-americana, um aumento de 40% nos últimos três anos, segundo dados obtidos pela InfoComm. Esse crescimento tem gerado um desafio maior: enfrentar a ignorância dos clientes em relação às soluções audiovisuais.
Quando uma empresa ou instituição está procurando uma instalação audiovisual, ela quer obter o melhor, o que há de mais moderno em tecnologia. O problema é que, em muitos casos, quem é indicado para gerar as condições das licitações não tem o conhecimento necessário e acaba fazendo exigências que elevem o custo e, na pior das hipóteses, não sejam funcionais ou não existam.
Nessa situação, o integrador busca manter a licitação e oferece o que a empresa está pedindo. Mas ao vencê-lo, os integradores enfrentam um dilema: cumprem o contrato sabendo que a solução não é a melhor e não funcionarão ou se reconciliarão com o licitante para corrigir os problemas.
Deve ser reconciliado com o licitante? Qual dos dois é a escolha certa? Pode-se falar sobre ética e honestidade ou conformidade legal com o acordo. Ambos são uma opção válida e cada integrador escolhe como agir. Há quem argumente que seria melhor se as propostas registrassem apenas os resultados desejados e que os proponentes são responsáveis pela definição das melhores soluções.
Sem dúvida, é essencial que o processo de vendas seja acompanhado de formação do cliente, para que eles saibam o que esperar, até onde podem ir e como podem inovar, sempre em favor de sua empresa e a um custo adequado. Só assim podemos ter instalações audiovisuais inovadoras, clientes felizes e, assim, garantir o crescimento da indústria nos próximos anos. E, acima de tudo, transformar nossa região em referência para a indústria no cenário internacional.
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