Sempre que um fabricante da indústria audiovisual busca abrir novos mercados, a primeira coisa que você ouve seus representantes dizerem é que eles também buscam garantir um bom serviço pós-venda. Mas até onde esse ponto foi cumprido?
Existem várias reclamações que eu tenho conhecido sobre as dificuldades que integradores e locadoras têm enfrentado ao reparar equipamentos av. O mais comum é que a peça sobressalente não esteja disponível no país e importá-la pode levar até seis meses, gerando transtornos e prejuízos econômicos para os usuários.
Para os fabricantes esta é uma situação complexa, pois embora confiem na qualidade de seus equipamentos e esperem que eles não falhem, eles não estão isentos de algum dano na fabricação, desgaste no uso habitual ou mesmo algum abuso.
Em geral, é difícil para os fabricantes ter todas as peças disponíveis localmente. Alguns afirmaram que, para oferecer o serviço pós-venda, eles tentam ter escritórios em cada país com suporte técnico que permita atender a esse tipo de situação rapidamente. Outros delegam a tarefa aos seus distribuidores, que devem garantir atenção oportuna.
Mas quanto o fabricante faz com o serviço pós-venda de seus distribuidores? Qual é o tempo máximo prudente que deve ser esperado para uma peça sobressalente chegar? Atrasos no serviço pós-venda geram uma imagem ruim para o fabricante? Esses atrasos são devido ao mau atendimento ou falta de maturidade na indústria de AV da região?
Essas são apenas algumas das perguntas feitas por quem tem equipamentos sem poder consertar, situação que se agrava quando os afetados são as locadoras, que têm alta rotatividade de equipamentos e geralmente precisam de manutenção constante.
Continuo atento aos seus comentários sobre este tema e a indústria latina de AV em [email protected]