Durante o primeiro semestre de 2018, a questão política na América Latina vem se movendo. Entre eleições presidenciais bastante polarizadas e problemas políticos de diferentes governos, negócios, investimentos e economia em geral tiveram uma marcha lenta, situação da qual a indústria audiovisual não foi isenta.
A renúncia do presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski em março, as eleições dos novos presidentes Iván Duque da Colômbia em junho e Andrés Manuel López Obrador do México em julho, bem como a captura de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil e um dos favoritos para as eleições presidenciais daquele país em outubro, e sem entrar em detalhes sobre a situação na Venezuela, são apenas alguns exemplos do panorama na região nos últimos meses.
Mas a segunda parte começa com uma perspectiva mais encorajadora. Embora o México e a Colômbia já tenham clareza sobre a situação política com seus novos governos e no Peru a questão política se acalmou, é hora de reativar os investimentos.
Tive a oportunidade de falar com vários distribuidores e integradores de AV nos últimos dias, que expressaram suas expectativas positivas para a segunda parte do ano, já que há muitos projetos que foram parados na América Latina à espera de definições em questões políticas.
Como sempre, depois da tempestade vem calma e é hora da indústria audiovisual retomar o caminho de crescimento que teve nos últimos anos nesta América Latina sempre convulsionada, mas emocionante.