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Da Ásia vêm as telas

altDe acordo com empresas que importam telas de projeção da América Latina, a China é o principal mercado devido a uma questão de custos com equipamentos abaixo dos produzidos nos Estados Unidos. A qualidade dos chineses melhorou nos últimos anos.

Por Richard Santa S.

 

Embora no continente americano tenhamos um país produtor de tecnologia como os Estados Unidos, quase 90% das importações de telas de projeção para edifícios comerciais em países da América Latina vêm da Ásia.

De acordo com dados da Datamyne sobre as importações de telas de projeção da região durante 2009 e 2010, a China tem 80%, em alguns casos atinge 90% desse mercado e com tendência a continuar crescendo.

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E este é um mercado cada vez mais concentrado nos países asiáticos, que são tão caracterizados pelo seu desenvolvimento tecnológico. Isso é demonstrado pela análise das importações do México, Chile, Argentina, Colômbia e Brasil, que reduzem cada vez mais o número de países de onde compram as telas.

A China é o jogador mais relevante entre os asiáticos. Um exemplo disso é o México, que durante 2010 importou 93,94% de suas telas de projeção daquele país, que foram equivalentes a 173.881 unidades no valor de US$ 63.015.320.

Isso representa um crescimento em unidades de 33% e pagamento de 34,16% em relação a 2009, quando importou 130.737 unidades da China.

O segundo país de onde o México importa, com uma porcentagem muito menor, é o Japão. No ano passado, foram 6.026 unidades, o que equivale a 3,26% do mercado, o que representa uma queda em relação a 2009, quando eram 7.900 unidades e com participação de mercado de 5,46%.

Apesar da queda nas unidades, em dinheiro houve aumento, passou de US$ 11.098.005 em 2009 para US$ 12.975.816 em 2010.

O terceiro país é os Estados Unidos, que venderam ao México 2.065 telas em 2010, com uma participação de mercado de 1,12%. Em relação a 2009, houve queda, já que naquele ano foram 3.246 unidades com participação de 2,23%.

Os outros dois países que se seguem são Taiwan e Coreia, que não têm 1% da participação de mercado.

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A situação está se repetindo.
O caso do México é semelhante ao dos demais países analisados. As importações brasileiras da China se recuperaram 147,98% no número de unidades e 128,85% em valor no ano passado em relação a 2009.

Em 2010 foram 148.908 telas, o equivalente a 96,01% do mercado total, com custo de US$ 55.020.179, enquanto em 2009 foram 60.049 unidades por US$ 24.042.484.

O segundo país que vende telas para o Brasil é os Estados Unidos. Esse mercado apresentou queda de 39,94% nas unidades, embora tenha aumentado em 30,06% o pagamento entre 2009 e 2010.

No total, em 2009, foram 4.241 unidades com participação de mercado de 6,28% e pagamento de US$ 5.191.933. Em 2010, as unidades caíram para 2.547, com uma participação de mercado de 1,64 e um pagamento de US $ 6.752.648.

O terceiro lugar onde as telas chegam ao Brasil é Taiwan. Entre 2009 e 2010, teve crescimento de 5,44% em unidades e redução de 17,42%.


O mesmo acontece com o Chile, que no ano passado obteve 83,01% do total das importações do gigante asiático com 51.608 unidades, pelo qual pagou US$ 16.951.849,60. Isso representa um crescimento de 12% nas unidades e um aumento de 10% no dinheiro em relação a 2009, quando foram importadas 45.797 unidades, e US$ 15.349.479,25 pagas.

Os Estados Unidos são o segundo país. Em 2009, foram 2.227 unidades, com participação de mercado de 4,08% para um total cancelado de US$ 988.183,87. Para 2010, sua participação teve um aumento de 159,32% nas unidades e de 158,86% no pagamento, pois foram 5.775 unidades, o equivalente a 9,29% do mercado, no valor de US$ 2.558.037,83.

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Tendências de conjunto de custos
Para Nate LaMar, diretor da Draper para a América Latina, a liderança da China no mercado de exibição da região "é simplesmente uma questão de preço. Os fabricantes de tela de projeção nos Estados Unidos e na América Latina não podem competir com os custos de mão-de-obra na China."

Ele acrescentou que apenas os parceiros da NAFTA FTA, como México e Chile, têm benefícios reduzidos de impostos, o que facilita o mercado entre eles.

"Atualmente, dois fatores afetam a venda de telas de projeção dos Estados Unidos para a América Latina: o primeiro é a guerra contra as drogas no México e o segundo é o protecionismo brasileiro."

Ele explicou que durante o período anterior ao mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (2005 - 2010), o Brasil foi um dos mercados mais importantes para sua empresa. "Mas hoje não é o caso. O sistema tributário brasileiro criou o mercado cinzento de Miami e o mercado negro do Paraguai."

Sobre a qualidade das telas de projeção asiáticas, diz Nate LaMar que melhorou nos últimos anos, embora os projetos não tenham muita inovação.

Dados sobre as importações totais de telas de projeção nos cinco países da análise mostram um mercado em crescimento. Entre 2009 e 2010, no México, cresceu 21,76% em unidades, Brasil em 56,44%, Chile por 12,21%, Argentina, 27,60%, e Colômbia, 35,26%. Veja mais informações na Tabela (Somente no formulário).

O crescimento do mercado de tela de projeção é reconhecido pela empresa Draper, pois suas vendas cresceram 250% na Colômbia, 200% no Brasil e 50% no Chile nesse período.

Caixa
Colômbia e Argentina
O mercado de telas de projeção na Colômbia e argentina, embora menor que o do México, Brasil e Chile, também tem tendência de alta e para abastecer o mercado asiático.

A Argentina importou 98,01% de suas telas da China durante 2010, o que equivale a 24.636 unidades e um pagamento de US$ 10.542.596,84. Isso representa um crescimento de unidades de US$ 40,96% em relação a 2009, quando 17.477 telas.

O segundo país de onde a Argentina importa é a Coreia. Em 2009 foram 304 unidades por US$ 157.989,01 e para 2010 houve queda de 95,72%, pois importaram apenas 13 unidades por US$ 12.278,71. O terceiro país é o Japão, destino que também sofreu uma queda nesse mercado que chegou a 65%.

Na Colômbia, o mercado de tela de projeção com a China passou de 12.547 unidades em 2009, que tiveram um valor de US$ 5.697.095,53 e uma participação de mercado de 78,66%, para 20.736 unidades, com participação no total de 84,16% e crescimento de 65,27%.

O segundo país é o Japão, que apresentou queda de 43,02% entre os dois anos de análise, seguido pelos Estados Unidos, que passou de 934 telas em 2009 para 1.277 em 2010 e com crescimento de 36,72%.

Richard Santa, RAVT
Richard Santa, RAVTEmail: [email protected]
Editor
Periodista de la Universidad de Antioquia (2010), con experiencia en temas sobre tecnología y economía. Editor de las revistas TVyVideo+Radio y AVI Latinoamérica. Coordinador académico de TecnoTelevisión&Radio.


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