Alguns dizem que a coisa mais importante para a sinalização digital ao ar livre é o conteúdo. Outros afirmam que é o consumidor, mas a verdade é que sem a solução completa ninguém se beneficiaria.
Por Stephanie Gutnik*
A frase "conteúdo é rei" é tão popular no setor de sinalização digital ao ar livre que sua menção está começando a causar impaciência. Embora "conteúdo" possa ser uma palavra estéril, ela precisa ser muito atenta.
No mercado de sinalização digital ao ar livre, o meio continuará sendo um valor comercial, desde que o material visual, auditivo e interativo seja usado corretamente. Porque considerando que as pessoas passam mais de cinco horas por dia em frente a uma tela, mesmo quando não ligam suas televisões (The Wall Street Journal/Emarketer), desenvolver conteúdo único e envolvente é de extrema importância.
Mas por trás de cada rei há uma rainha, e neste caso, é o contexto. Um anúncio é bem sucedido se o conteúdo for atraente o suficiente para que o espectador não só aceite sua mensagem, mas também aja de acordo com suas instruções, quer isso envolva compartilhá-lo nas mídias sociais ou fazer uma compra direta.
Jon Bond, diretor da Tomorro LLC e palestrante na cúpula da DPAA de 2013, observou que o meio de sinalização digital se depreciará a menos que leve em conta o ambiente do consumidor e a experiência do usuário.
Fazer um refoco e atribuição de compradores é a resposta para alcançar uma sinalização bem sucedida. Em um mundo de experiências multiplataformas e integração de mídia, os profissionais de marketing estão sobrecarregados com informações e tentando encontrar os meios ideais para localizar e se comunicar com o público desejado.
Como setenta por cento das horas de vigília são gastas longe de casa, a integração da sinalização digital ao ar livre em um plano de marketing permite focar em compradores específicos e no refinamento de mensagens de acordo com as etapas que os consumidores seguem para fazer uma compra.
Além disso, o software de sinalização não fará bem o seu trabalho se informações sobre dados e disseminação (com verificação por um auditor externo) não forem fornecidas às redes e agências de forma intuitiva e transparente.
Ken Auletta, escritor, jornalista e crítico de mídia do The New Yorker, mencionou que por causa da tecnologia, o verdadeiro rei da sinalização digital é o consumidor. A eficácia da sinalização digital ao ar livre como meio de comunicação depende tanto do consumidor que esse fator deve ser o ás do jogo. No final do dia, todas as cartas são estrategicamente organizadas, de tal forma que é melhor conquistar os corações e mentes dos compradores e persuadi-los a correr o risco.
Há um enorme potencial para a sinalização digital localizada em ambientes específicos se todos jogarem suas cartas direito. Esta é a hora de mostrar sua melhor mão.