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No ceatec 2007, a Sony apresentou uma TV de 11 polegadas desenvolvida com tecnologia OLED; o dispositivo tinha apenas três milímetros de espessura. Trata-se apenas de um protótipo que surgiu a partir da pesquisa que está sendo realizada atualmente sobre o tema dos OLEDs, mas sua produção em massa não será possível até cerca de 2010.
Também é muito provável que em alguns anos os dispositivos eletrônicos tenham projetos cada vez mais inovadores; por exemplo, já se fala de telas flexíveis que podem ser dobradas ou até mesmo enroladas, o que seria viável com a implementação de OLEDs flexíveis (FOLED), uma variante que permite a aplicação de OLED em suportes flexíveis como plástico.
Os OLEDs estão surgindo como uma opção muito boa na área de telas de alta definição devido à qualidade da imagem que projetam, ao baixo consumo de energia e ao seu potencial baixo custo de produção. No entanto, no campo da iluminação eles também possuem aplicações que os tornam muito atraentes, principalmente por causa de sua capacidade de luz e seu impacto ambiental.
Dada a preocupação global com as mudanças climáticas e a conservação dos recursos naturais, surgiram iniciativas que buscam limitar o uso de lâmpadas incandescentes, pois devido ao seu alto consumo de energia é proposto substituí-las por lâmpadas de baixo consumo, incluindo lâmpadas LED que consomem de 1 a 1,8 watts, o que os torna ideais para edifícios com alto consumo de eletricidade e até mesmo para casas.
Embora na América Latina seu uso ainda não seja generalizado, espera-se que, com projetos que visam limitar a comercialização e produção de lâmpadas incandescentes em países como Venezuela, Cuba e Argentina, as lâmpadas produzidas com tecnologia LED se tornem uma alternativa para substituir lâmpadas tradicionais.