No México. O mercado de data centers crescerá 30% até 2020, de acordo com a pesquisa Vertiv. E a consultoria global AMI Partners diz que cerca de 1,7 milhão de pequenas empresas adquirirão suas primeiras soluções de data center até 2022.
Segundo a empresa Comstor, nesse panorama o México se destaca como um mercado estratégico para Data Centers, já que a América Latina representa 25% do volume de negócios no Data Center.
Essa informação vem de duas fontes distintas que destacam o crescimento da demanda pelo serviço de data center em todo o mundo. Isso significa que as empresas, que oferecem esse tipo de armazenamento, têm a oportunidade de aumentar sua participação no mercado.
Por serem especialistas no que fazem, essas empresas conseguem fornecer mais informações aos seus clientes de alguns benefícios, como a redução de custos internos com energia elétrica para o resfriamento de máquinas e monitoramento 27x7, diferente do que pode acontecer em empresas que fecham após o horário comercial, além de manutenção frequente, backups de segurança em caso de recuperação de desastres, entre outros pontos que compensam a contratação do serviço em vez de ter o próprio Data Center físico no ambiente de trabalho.
México se destaca na América Latina
Alguns países se destacam como mercados estratégicos para data centers, como o México, referência para o mercado latino-americano, que representa 25,8% da conta desse tipo de serviço durante 2016, como mostra o mercado de serviços de data center na América Latina, Previsão para 2021.
A pesquisa relata que a conta desse mercado em LA durante 2016 foi de US $ 2,87 trilhões e que as projeções para 2021 são de US $ 4,37 trilhões. Entre os países da América Latina, vemos que o Brasil teve representatividade no setor, responsável por 47,6% dessa conta em 2016, além do Chile (8,5%), Colômbia (7,6%), Argentina (6,7%) e Peru (3,8%).
O México, além de sua posição geográfica estratégica, oferece outros pontos positivos para receber investimentos no setor de Data Center, como políticas públicas em prol da inovação, impostos mais justos para as áreas de tecnologia que precisam ser desenvolvidas no país, custos de mão-de-obra mais baratos e proximidade com a cultura dos Estados Unidos, bem como um cronograma semelhante, melhorando o fluxo de negócios durante o horário comercial.
Além disso, uma geração de especialistas em TI está sendo formada em diferentes polos tecnológicos do país, que possuem conglomerados de empresas multinacionais que necessitam de colaboradores locais.
Para ter maior participação global no mercado de Data Centers, empresas especializadas nesse setor precisam se reinventar para atender às necessidades do mercado. Por exemplo, agregar valor nos serviços é uma exigência que requer esse tipo de armazenamento.
A expansão dos serviços em nuvem, bem como novas ferramentas de Internet das Coisas, além da digitalização, são algumas das opções esperadas que são qualificadas por empresas que terceirizam seu data center.
Uma pesquisa realizada durante o congresso DCD, realizado em setembro de 2016 na Cidade do México, mostrou que as empresas que operam com data center no país, 11% estão pensando em construir ou expandir suas áreas de armazenamento. Outros 35% pretendem modernizar sua estrutura com investimentos em máquinas e, por fim, 30% planejam investir em contêineres.