América Latina. Otimizar o fluxo de trabalho nas salas de cirurgia não é uma tarefa fácil, para isso é necessário ter os dispositivos certos para melhorar a qualidade da imagem nas cirurgias e oferecer aos pacientes melhores resultados. A imagem 3D é uma grande vantagem para cirurgias minimamente invasivas, mas pode ser irritante quando usada por longos períodos.
Antes de integrar imagens 3D em uma sala de cirurgia, é importante conhecer todos os detalhes correspondentes, os avanços tecnológicos, a crescente demanda por hospitais com equipamentos modernos e a possibilidade de soluções que ofereçam sua integração, pois proporciona maior precisão com imagens 3D. O especialista em barras Francisco Fandiño, diretor de vendas da América Latina, explica como essa tecnologia funciona:
"O olho humano tem a capacidade de perceber apenas imagens 2D, então para criar um efeito de profundidade, é necessário fazer uma ilusão óptica com a combinação de duas imagens 2D, uma para cada olho, já que o cérebro as combina, você tem a impressão de ver uma imagem com profundidade. Com essa tecnologia, o paciente pode ser oferecido uma cirurgia minimamente invasiva que resulta em menor impacto físico. Para isso é importante que as imagens que são utilizadas em 3D sejam confiáveis, com latência próxima de zero e sem artefatos; por sua vez, ambos os olhos devem ser calibrados para que qualquer desconforto visual que possa afetar o tempo de realização de uma operação seja reduzido", disse Francisco Fandiño, diretor de vendas para a América Latina da Barco.
Nesse sentido, o especialista lista os três pontos-chave que devem ser levados em conta no uso de imagens 3D para salas de operação:
1. Ângulo de visão: Refere-se ao espaço de visualização mostrado em uma tela, tanto horizontal quanto vertical, a união de imagens para ambos os olhos pode ser vista na tela através do uso de óculos 3D.
2. Crosstalk: Este é o isolamento incompleto dos canais esquerdo e direito, e como estes podem causar um efeito fantasma uns sobre os outros; é representado através de uma indicação percentual que deve ser definida abaixo de 7% que serve para manter o desconforto visual ao mínimo.
3. Flexibilidade: Embora seja verdade que nem todos os procedimentos precisam de tecnologia 3D, a transição dos recursos convencionais para novos pode ser gradual, porém, ter essa tecnologia em mãos permite melhorar a visão dos estudos que foram realizados e serão realizados. Os estúdios colocados em um sistema flexível ou sobre IP suportam imagens 3D e podem processar vários padrões 3D, além de várias interfaces e traduzir automaticamente um vídeo de origem em 2D e 3D.
A adoção dessas novas medidas nas salas de cirurgia será necessária para se aventurar nas tendências da transmissão digital em 3D, através de seu projeto focado na capacidade do médico, é possível garantir ao paciente maior conforto e resultados precisos ao realizar operações em três dimensões
"O compromisso de um hospital com o diagnóstico por imagem promove um atendimento médico excepcional que beneficia tanto pacientes quanto especialistas médicos. A qualidade e a conformidade da imagem são fundamentais para alcançar um diagnóstico confiável e, em última instância, bem-sucedido." Portanto, é necessário ter uma infraestrutura tecnológica capaz de identificar os detalhes mais sutis para ajudar na detecção precisa nos estágios iniciais.
Um aspecto importante que, como radiologistas e pacientes, devemos saber é que, nas imagens digitais das mamas, a qualidade da tela médica tem um efeito direto sobre o resultado do estudo. O brilho da tela e a resolução definida em megapixels são os fatores mais influentes na interpretação diagnóstica, disse o especialista. E ele diz que há muito espaço para monitores de 1, 2 ou 3 megapixels no sistema de imagem mamária, "mas quando se trata do ato de detectar e diagnosticar exames de mama, o padrão é um mínimo de 5 megapixels".
De acordo com um estudo realizado pela Barco sobre a importância da qualidade da imagem, 200 radiologistas na América e na Europa comentaram suas interpretações, das quais 91% acreditam que a qualidade da imagem é o aspecto mais importante e impactante da visualização na leitura de mamografias, enquanto 70% consideram que a ergonomia da imagem é essencial para fornecer um diagnóstico preciso.
Entre os desafios mais importantes em torno do combate ao câncer de mama, está a redução de falsos negativos e a geração de um diagnóstico preciso, por isso é essencial que, como médicos e pacientes, nos conscientizemos de exigir monitores de qualidade para o estudo, já que 70% dos erros diagnósticos em interpretações radiológicas, são perceptivos de natureza, ou seja, o radiologista não "vê" a anormalidade no exame de imagem.
O combate ao câncer de mama é tarefa de todos, portanto, no âmbito do mês rosa, é necessário identificar formas de mitigar os danos causados por essa doença, embora a autoexame seja o primeiro passo para detectá-lo, ter monitores de qualidade no setor saúde é uma peça fundamental para gerar diagnósticos precisos e confiáveis.