México. Usando uma molécula que pode produzir as cores para denotar a gama cromática em diodos OLED, pesquisadores da Universidad Veracruzana buscam otimizar a tecnologia OLED para telas flexíveis e iluminação, alcançando uma economia significativa de energia.
Esta molécula, desenvolvida por eles, faz uma diferença significativa com a forma como os diodos OLED emitem coloração hoje. Hoje, para gerar luminescência, os diodos requerem a excitação de elétrons de várias moléculas orgânicas para produzir as cores azul, verde e vermelho.
O desenvolvimento da Faculdade de Bioanálise da universidade mexicana, dirigida por Jorge Domínguez, está focado em não ter que usar três moléculas separadamente para gerar cores, mas que uma molécula gera cores RGB. Isso é alcançado porque o novo sistema não requer alteração quimicamente da molécula para mudança de cor.
Os pesquisadores apontaram que algumas funções desses novos diodos orgânicos seriam focadas em telas flexíveis, pois teriam uma vida útil mais longa, além de ser um produto muito mais verde do que as telas convencionais que são encontradas hoje no mercado.
Outro segmento que se beneficiaria é o da iluminação, pois será possível reduzir ainda mais a energia utilizada para gerar incandescência. Ou seja, com menor tensão eles podem ter maior luminosidade.