O colunista faz uma análise das tendências que vêm marcando essa forma de transmitir conteúdo comercial, educacional e informativo. O mundo evolui de uma forma vertiginosa e a maneira de informar.
Por: Adrian Morel*
Durante a exposição Infocomm 2009 que aconteceu em Orlando, Flórida, conversei com vários colegas sobre as novas fronteiras da exibição digital, ou mais comumente conhecida como sinalização digital, e eu queria compartilhar com vocês parte dessas conversas. Hoje em dia muito esforço é feito em projetos isolados, mas o futuro das telas digitais não escapa à conversão ou integração tecnológica.
Mundo globalizado
A tendência de globalização dos mercados não só está se tornando mais acentuada, mas está fazendo isso por saltos e limites. Os usuários estão cada vez mais acordados e ativos na busca de informações para a tomada de decisões. Hoje, com as ferramentas da Internet e sem fio ao alcance de quase todos, o consumidor não está mais cativo como era antes, mas tem muitas opções e as ofertas são das mais variadas características.
Pensar em colocar uma tela digital em vias públicas ou dentro de um shopping center significa que esses dispositivos digitais também estarão competindo com outras tecnologias, como celulares. Por isso, é uma boa ideia pensar na integração das tecnologias existentes, utilizando displays digitais como hardware dentro de todo esse sistema de treinamento de informações e opiniões com tomada de decisão.
Interconexão de displays digitais
Há alguns anos, a avaliação e estratégia de interconexão com fibra óptica de diferentes displays digitais localizados em diferentes áreas geográficas era muito válida. Hoje, LAN, cabeamento, fibra óptica ou pendurado na rede de telefonia física subterrânea não é mais tão atraente. As tecnologias de comunicação sem fio estão cada vez mais desenvolvidas e ganhando terreno, deslocando a rede tradicional. Como exemplo, podemos levar o avanço dos sinais de satélite em detrimento do cabo normal. Quando se trata de transmissão de dados e sinais, empresas como Dish Network e Direct TV aumentaram sua participação no mercado ano após ano e deslocaram empresas de serviços de TV a cabo como a Charter Communications, que faliu em março deste ano.
Conteúdo sem fio como estratégia fundamental
Se temos um indivíduo andando pela rua é muito provável que uma tela na frente de seus narizes seja pequena e nada, porque também estaremos competindo com outros fatores. Lembro-me de alguns anos atrás, eu estava dirigindo meu carro da França para a Itália e assim que cruzei a fronteira meu celular recebeu uma mensagem de texto me convidando para um evento que estava sendo realizado em San Remo. Com isso quero dizer que as mensagens de mensagem ou comunicação devem ser planejadas e, acima de tudo, integradas, pois hoje existem tecnologias que localizam os consumidores, identificam, sabem em que faixa etária eles estão, sexo do dono do celular, sabem para onde estamos indo e até mesmo que língua falamos. O software do leitor de bar e o uso desse princípio, também podem ler a abordagem de uma certa perspectiva para um determinado lugar (exemplo, passando pela porta de um restaurante, ou um cinema) e esses softwares podem até dizer nosso nome para atrair a atenção. (Este sistema já está sendo usado em exposições onde ao inseri-lo um sistema avançado nos lê as barras de credenciais e nos cumprimenta na entrada pelo nome).
Conclusões
A análise de uma futura instalação de displays digitais deve ser um ato planejado de forma integral e conjunta, apontando para todos os ângulos que fazem a essência do negócio. Comprar uma tela LED é apenas parte da coisa, devemos também pensar no software de gerenciamento ou gerenciamento de conteúdo, transmissão de dados, integração com outros hardwares, etc.
* Adrian Morel é diretor executivo para a América Latina da Lighthouse Technologies e pode estar localizado em seu escritório na Califórnia ([email protected])