Entre o terceiro e o sexto de abril foi realizada na cidade de Las Vegas a exposição ISA 2013 organizada pela International Sign Association onde podemos resgatar algumas tendências.
Por Adrian Morel
Uma das primeiras questões a destacar é que, pela primeira vez na história da ISA, os 200.000 metros quadrados de exposição foram ultrapassados. Isso é um sinal de que a atividade empresarial e comercial neste setor está em pleno crescimento e consolida a reativação econômica que todos esperamos, já que desde 2008 não ultrapassou os 199 mil metros quadrados de estandes. O evento registrou mais de 550 empresas representadas e aproximadamente um total de 18 mil visitantes.
Esta feira foi uma mistura de sinalização tradicional e moderna, pois grande parte dela tinha gigantografias, máquinas de impressão, sinalização, decoração, vinil e filmes para cobertura de carros, sinalização interativa, LEDs para letras ao ar livre, telas de LED, etc.
Em termos de Plasma e TV, a tecnologia LG de 83,9 polegadas (83,9 diagonal) de resolução ultra HD ou 4K (3840 x 2160 P) com 3D estava disponível, que nos Estados Unidos pode ser obtida a um preço de aproximadamente US$ 20.000.
Como é lógico, os produtos visuais foram os mais marcantes e nesta área podemos citar os filmes de adesivos vynil para a cobertura de automóveis, entre eles apresentaram demonstrações ao vivo de empresas como 3M, Hexis, Oracal, Mimaki, Arlon, Avery entre outras.
As máquinas de impressão gigantes representavam uma grande proporção dos expositores com gigantogramas de alta resolução em diversos materiais, incluindo acrílico. Roland, Mutch, Mutoh foram os mais proeminentes e visitados estandes.
No segmento de iluminação para letras ao ar livre e cartazes luminosos podemos encontrar empresas como GE, Sylvania, SloanLED e Rishang onde apresentaram iluminação com LEDs mais potentes e eficientes. Neste segmento para interiores, também foram vistos displays neon, mas este produto tem cada vez menos seguidores.
Em telas de LED as marcas mais reconhecidas foram Daktronics e Optec, ambas dos Estados Unidos. Havia também um grupo de marcas de outros países, especialmente asiáticas, que exibiam sob a mesma categoria, mas desta vez não houve novidades da indústria, já que as telas estavam com os mesmos formatos, os mesmos materiais, a mesma resolução.
A única coisa que se destaca neste tipo de telas é que os módulos ou painéis pareciam mais compactos e à primeira vista pareceriam com menos peso do que os tradicionais.
Conclusões:
Como mencionamos no primeiro parágrafo de apresentação, a indústria de sinalização parece estar em um bom momento, com muitas novidades e, acima de tudo, uma definição clara em HD. Esta feira é caracterizada por uma exposição de empresas e produtos tradicionais, carne e osso, ou como os americanos dizem "Brick & Mortar". Esta exposição de B&M contrasta com outras exposições como Infocomm, NAB ou DSE, onde você pode ver inúmeros produtos digitais que apontam para o ciberespaço da internet, telefonia móvel ou produtos sem fio.
Embora essa exposição tenha caráter internacional, os latinos têm uma presença muito reduzida dentro do público e quase inexistente dentro dos expositores. Talvez isso se deve ao maior e crescente número de exposições locais que estão sendo desenvolvidas nos principais países da América Latina.
* Adrian Morel é consultor de áudio, vídeo e iluminação, mora no Vale do Silício, Califórnia, EUA, e pode ser contatado por e-mail: [email protected]