América Latina. "Quais são as minhas reuniões marcadas para hoje?" Esta e outras perguntas, feitas no comando do assistente de voz, tornaram-se rotina para muitas pessoas. Dispositivos que usam a Internet das Coisas (IoT), como Alexa, Google Home, entre outros, ganharam espaço demonstrando que essa tecnologia é uma tendência ascendente.
Em um mundo cada vez mais digital em que vivemos, a IoT expandiu-se rapidamente. Até 2022, espera-se que 18 bilhões de dispositivos sejam conectados. Iluminação, fechaduras e até aquecimento inteligente e resfriamento são apenas alguns exemplos de elementos que já existem. No entanto, a integração doméstica depende de um investimento em tecnologias para aprimorar assistentes virtuais e a capacidade de conectar e trocar informações com aplicativos de IoT centralizados.
A tecnologia é tão eficiente hoje que, segundo reportagem do Valor Econômico, em 2013, a taxa de erro no reconhecimento de frases de voz foi de 23%, um número alto para que a funcionalidade seja considerada um sucesso. Hoje esse número não chega a 5%, dizem especialistas. E, embora na América Latina, esse tipo de tecnologia ainda não tenha sido massivamente adotada devido ao alto investimento envolvido na transformação de uma casa em uma casa inteligente, os profissionais de TI conseguiram oferecer aos usuários e consumidores uma boa experiência, levando em conta a capacidade dos dispositivos de decodificar a língua falada.
Conectividade e integração além do uso doméstico
A praticidade das inovações que permitem uma conexão entre dispositivos já começou a ser considerada fora de casa. Essa inovação é tão completa que é capaz de levar a integração a um nível muito mais alto do que você pode imaginar. Com isso em mente, a Orange aceitou o desafio de projetar a inteligente "Nova Capital Administrativa" do Egito, que está localizada a 45 km do Cairo, e que contará com tecnologias avançadas para integração e conexão de processos.
A conectividade IoT complementa e adapta as necessidades de diferentes segmentos de negócios, permitindo novas formas de usá-la. Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é a redução de custos e a melhoria da produtividade através da otimização de processos, além de gerar novas fontes de renda por meio de ofertas inovadoras e modelos de negócios, aumentando a fidelização dos clientes.
Há também um enorme potencial que as corporações podem explorar em relação a essa tecnologia. Com tantas possibilidades, que passam por inovações simples dentro de casa, ou mesmo cidades inteiras conectadas e gerenciadas, podemos apostar que esse recurso, tão explorado nos últimos tempos, crescerá exponencialmente. Portanto, a pergunta permanece: o que mais pode ser conectado? Para mim, o limite é dado pela criatividade humana... então a pergunta seria, qual é o limite para nossa criatividade?
Texto escrito por José Renato de Mello Gonçalves, Vice-Presidente de Serviços Empresariais Laranjas para a América Latina.