É internacional. Para gravar sons inferiores a um próton, que foi definido como um fônon, um grupo de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Chalmers, na Suécia, criou o microfone quântico.
De acordo com os pesquisadores, o microfone quântico pode gravar ondas sonoras de trilhões de um metro em amplitude, ou seja, o som mais sutil e fraco do universo, que tem uma ampla relação com a acústica quântica.
O fônon atinge uma frequência próxima ao giga-hertz, o que significa um alto nível que poderia muito bem substituir a luz para uso tecnológico. Deve-se lembrar que os humanos só ouvem 20 kilohertz devido às nossas limitações biológicas. O fônon é o equivalente em som ao fóton.
As aplicações para este novo desenvolvimento tecnológico são muito importantes, pois os cientistas identificaram que o fônon será um fator determinante no desenvolvimento dos computadores quânticos do futuro.
O microfone quântico funciona por um chip semicondutor resfriado a temperaturas muito próximas de zero, o que lhe dá ampla sensibilidade. Com este equipamento, um novo campo de ação se abre para os pesquisadores, pois o fônon não foi visto em ação antes e seu comportamento pode ser estudado.