Internacionais. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) reduziu a projeção de crescimento da região para 2011, que passou de 4,7% para 4,4%, apesar do aumento das exportações, que para este ano é estimado em 27%.
A situação dos Estados Unidos e da Europa poderia levar a um ritmo mais lento das exportações por nações emergentes para essas regiões durante 2012. A principal mensagem para a região é agir com cautela no nível macroeconômico, a fim de amortecer os impactos de uma eventual piora no cenário internacional.
"Os níveis de volatilidade e incerteza no mundo são preocupantes; os desequilíbrios globais persistem, como a crise da dívida soberana de vários países europeus e a incerteza fiscal nos Estados Unidos, que terá impacto no enfraquecimento do comércio internacional na América Latina", disse Alicia Bárcena, secretária executiva da CEPAL.
Embora não haja sinais de recessão econômica global, há ventos percebidos de crise que levarão a uma desaceleração global que afetará todos os países; o tamanho do impacto será determinado pela sala de manobra de cada nação, disse a CEPAL.